Estou eu a morrer de frio, com os meus protetores de orelhas a espera dos meus pais quando aparecem os meus catequistas – dois, digamos, universitários.
Catequista 1: Então, Victória, mas tu reparaste?
Eu: Ah?
Catequista 2: Cala-te, cala-te!
Catequista 1: Mas isso foi ela não foi?
Catequista 2: Não, não, eu caí da cama e depois fui contra a porta
Catequista 1: Foi, foi. Toda a gente reparou.
Eu reparo nos chupões
Catequista 1: Usavas um cachecol
Catequista 2: Pois, é o que tu fazes
Eu: Vou fingir que não ouvi isto
Catequista 2: Fazes bem, fazes bem
Catequista 1: Eu estava só a constatar factos
E vamos ignorar que um deles não se calava quando estava ao telefone com o meu pai. Santo Deus.
Oh mulher, a palavra «facto» não muda com o acordo. Se foi um prof que ensinou assim, está a ensinar mal. Eu dei, para mal dos meus pecados, o prontuário e outra treta qualquer este ano, e facto não muda. Facto e uma catrafada delas onde se lê o «c» na versão oral.
Luna: Foi mesmo um prof que me ensinou isso. Por acaso eu digo facto com c mas as vezes escrevo sem o c, é dos exercicios que me obrigam a fazer onde eu tenho de tirar os c's e os p's e sublinhar palavras antigas -.- que raiva -.-
LOL tive de fazer um exercício com o acordo numa frequência. O que fiz foi escrever em rascunho o texto, cortar os «c» e passar a limpo para a frequência, a olhar para as palavras com coisas riscadas para não me enganar xD
De início acho que a ideia era cortar também aí o C, mas depois adoptaram a regra «o que não se lê, não existe», para simplificar. (apesar de terem cortado o P de Egipto e eu ler o P desde sempre, mas pronto….)
Mas o prontuário ou lá como se chama tem as regras explicadas, o tal professor deve estar a seguir uma versão inicial.
A mim sai-me egito mas uma vez que outra é egipto. E olha que a gramática mudou totalmente, aquilo que dei a um e dois anos muita coisa já não existe sequer, umas cenas chamadas de conectores, adverbios de predicado e sujeito, quantificadores, não sei que mais, confundo tudo. -.-
O tal professor tem problemas psicológicos.
Ah pois, quando eu fui para o secundário tinha acabado de mudar a gramática (nem sei que se dá ao trabalho de mudar isso, qualquer dia mudam o código da estrada todo e vai ser uma alegria). Então tive de aprender aquilo tudo só no 12º ano à pressa, para sair em exame nesse mesmo ano. Teve a sua piada… -.-“